Colônias do Sul: Escravos africanos na lavoura de algodão.
O colonizador inglês implantou no processo de colonização da América do Norte, o modelo capitalista de produção, desenvolvendo agricultura, indústria e comércio, a partir dos princípios liberais ingleses que, naquele momento, começava a se configurar na Inglaterra e ganhava força na região Norte dos Estados Unidos, essencialmente protestante.
Já o modelo de colonização na América do Sul, de forte orientação católica e, portanto, contrário à pratica do lucro e usura - inerentes ao comércio e ao capitalismo em geral - caracterizou-se de forma muito diferente, uma vez que os colonizadores, em defesa essencialmente do interesse da metrópole, implantaram extensas monoculturas, com taxações e controles do Estado representado na figura da metrópole.
Os ingleses empreenderam a colonização da Am. do Norte por meio de duas companhias, ou seja, os povos adotaram caminhos diferentes e direção ao "espírito da modernidade liberal". Atendendo a essa direção, o estado adotou empresas comerciais para efetivação da jornada expansionista: a primeira companhia, de Londres e a outra a de Plymonth.
Os portugueses e espanhóis, ao contrário, realizaram a colonização enquanto empreendimento estatal. No caso do Brasil, a Coroa Portuguesa estabeleceu Capitanias Hereditárias, visando assentar colonos e impedir que as terras fossem invadidas pelos indígenas e estrangeiros, estabelecendo extensas propriedades de terra (Sesmarias) em toda a faixa litorânea.
Texto adaptado de Webartigos